Semana dos pais nos colégios e tendo que me dividir entre as duas escolas de minhas filhas, Lívia e Duda. Cheguei atrasado para a festinha de Lívia que já estava na metade das atividades propostas. Minha dificuldade de locomoção e a ausência de estacionamento próximo prejudicaram a pontualidade. Ao chegar na sala uma festa muito singela e bonita estava se realizando.
Os pais cantaram para as crianças e em seguida, as crianças cantaram pra nós. O momento final foi de cortar o coração. Orientados pelas professoras as crianças correram e abraçaram seus pais ali presentes. Num canto da sala, uma pequenina chorava porque seu pai não poderia estar ali fisicamente pois havia falecido. Instintivamente, de maneira delicada e bela, as coleguinhas correram e ficaram em volta da amiguinha, abraçando e consolando-a. Foi uma cena muito emocionante! Naquele momento, coloquei-me no lugar daquele pai e pensei, como deveria ser, assistir àquela cena tão dolorosa!
Nesse exato momento, a professora se dirige ao meu encontro, e pergunta se eu poderia escrever uma mensagem para aquela criança, como se fora o pai dela.!
Mais um golpe me atingiu em cheio, pois agora lá estava eu sendo colocado literalmente do outro lado! É inevitável não se colocar no lugar daquele pai e também no da filhinha!
O que escrevi?
"Minha filhinha, onde estiver papai ainda continua te amando muito! do seu papai!"
Foi duro!!
Você foi um herói, pois eu aqui só em lê, já me desmanchei toda em lágrimas.
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